O Projeto Brincantes de Teatro realizou neste mês de Janeiro mais um Retiro Cultural - Jornada Brincante, no qual Coordenação, Monitores e Facilitadores reuniram-se durante três dias em um sítio na localidade de Macambira - Russas, afim de realizarem uma maratona de Avaliação, Estudos e Planejamento referente as atividades do Projeto.
Este retiro é o segundo realizado, sendo que o anterior ocorreu no Distrito de São João de Deus - Russas.
O retiro brincante propociona além de tudo, um momento de mergulho total no universo Brincante, permitindo com isso, sempre manter o acesso o "Fogo Brincante" dentro de cada um.
RELATOS DO RETIRO
PRIMEIRO DIA
Reafirmar, repensar, reelaborar, refletir, resignificar, reencontrar... ré, ré, ré... Realizar.
Retiro Cultural do Projeto Brincantes de Teatro. Deixa-se está sob a reclusão, retirá-se. Momento intimo em que brincantes introspectam-se em um universo maravilhoso de possibilidades. Possibilidades essas que permitem pensar, avaliar, criar. Um momento brincante, feito por brincantes e para brincantes. E assim, durante três dias, uma Jornada Árdua de Trabalho é iniciada.
Porém é preciso primeiro perceber o que foi falho, mas sem com isso, admitir que sucessos foram alcançados. Portanto é de grande importancia que o retiro iniciasse com um avaliar minucioso do que se fez no decorrer desses dois anos de atividades do Projeto Brincantes.
Como nos velhos tempos e quase como capricho, banhados pela primeira chuva de inverno, num momento, quase ritualístico de lavagem, a água deixa levar consigo as dificuldades, permitindo inundar com a água límpida do novo. Uma chuva, no sentido literal e metafórico da palavra inicia-se. Uma chuva de idéias, uma chuva de desafios. A estação da seca se desfaz e boas águas estão pro vim.
Feito isso, nós brincantes partimos para um defrontar com nós mesmos.
Até que ponto se conhece sobre o Projeto?
Portanto, um discutir sobre a metodologia, diretrizes e objetivos é iniciada. Um reafirmar da filosofia brincantes, mesmo que a princípio isto estabeleça-se apenas teoricamente mas que deixa
o fio de uma promessa de que muito mais será retrabalhado, ainda teoricamente, mas também cheio de prática.
Falando em prática, é no Terreiro Cultural que acontece o momento mais introjectivo no universo brincante. Cantigas, estórias, causos. É no pé da fogueira que isto acontece, o simbolismo da fogueira que reflete a figura do "Fogo Brincante", que aquece, que alimenta, que dá combustível ao movimentar brincante... E com isso, os brincantes se recolhem, e com isso os brincantes se renovam, e com isso a noite só nos mostra respostas... ré, ré, ré.....
SEGUNDO DIA
Improvisar! Uma prática que deve ser abolida no Projeto Brincantes de Teatro. Esqueçam-se definitivamente do improviso, apaguem de seu repertório tal técnica, definitivamente, improvisar não é bom... Quando se é um monitor no seu processo de ministrar aula. Foi nessa pespectiva, de preparar os monitores e facilitadores, livrando-os da sina de serem meros repassadores de exercícios, que possam compreender o Projeto como algo mais profundo, algo mais poderoso, que permita que o alunos não sejam simplesmente corpos em um movimento vazio, que se conduziu o primeiro momento de nosso dia. Um refletir sobre o que seria arte-educação. Na verdade um desmembramento, para que se compreendesse a Arte, para que se compreendesse a educação, e para com isso, o reencontro entre arte e educação, agora dissecados, estudados e discutidos reconstituísse a nível intelectual o conceito de arte-educação.
Nisso partiu-se para um trabalho grupal de reflexão, pra um embreagar de conceitos, obedecendo a uma lógica metafórica de um banquete, onde reunidos à mesa, desmembram, destrincham e devoram o alimento, mastigam em conjunto, regojitam, descartam o que de priore
não se considera nutritivo, reengolem, digerem e vomitam um produto totalmente novo, mas que deixa na corrente snguínea, o combustível para tocar a vida.
E assim, no final do dia, nossos companhiros não são mais os mesmos, a bagagem torna-se mais pesada. E com isso, o improviso retorna a seu seu lugar de origem e com isso, os corpos vazios dos alunos passam a ser preenchidos de afeto e de conhecimento .
Deixamos, permitamos que nossos alunos , acima de tudo, sejam felizes.
TERCEIRO DIA
Uma vez em Roma, faça como os Romanos!
O Retiro Cultural jamais seria o mesmo se dentro das discussões não abordássemos o "Teatro", afinal, esta é a mola mestra, aquilo que nos guia, que nos permite viajar a longas distâncias mesmo que sem sairmos do lugar, que permite revelar a nós mesmo, permite-nos sonhar.
Assim, a manha foi tomada pelo "Teatro Popular", pelo "Teatro de Rua" e por todas as formas de expressar do povo. Além disso, nós Brincantes, reafirmamos nossa relação de proximidade com a Cultura Popular. Em grupos, como verdadeiros especialistas, e ainda usando do artifício da imaginação que só o teatro dispõe, iniciamos um verdadeiro debate, uma mesa redonda em que cada grupo expós a respeito do Reisado, Pastoril, Bumba-meu-boi e demais Danças Populares. Os seminários sã um sucesso, e assim se deu o último dia de nossa Jornada...
Este retiro é o segundo realizado, sendo que o anterior ocorreu no Distrito de São João de Deus - Russas.
O retiro brincante propociona além de tudo, um momento de mergulho total no universo Brincante, permitindo com isso, sempre manter o acesso o "Fogo Brincante" dentro de cada um.
RELATOS DO RETIRO
PRIMEIRO DIA
Reafirmar, repensar, reelaborar, refletir, resignificar, reencontrar... ré, ré, ré... Realizar.
Retiro Cultural do Projeto Brincantes de Teatro. Deixa-se está sob a reclusão, retirá-se. Momento intimo em que brincantes introspectam-se em um universo maravilhoso de possibilidades. Possibilidades essas que permitem pensar, avaliar, criar. Um momento brincante, feito por brincantes e para brincantes. E assim, durante três dias, uma Jornada Árdua de Trabalho é iniciada.
Porém é preciso primeiro perceber o que foi falho, mas sem com isso, admitir que sucessos foram alcançados. Portanto é de grande importancia que o retiro iniciasse com um avaliar minucioso do que se fez no decorrer desses dois anos de atividades do Projeto Brincantes.
Como nos velhos tempos e quase como capricho, banhados pela primeira chuva de inverno, num momento, quase ritualístico de lavagem, a água deixa levar consigo as dificuldades, permitindo inundar com a água límpida do novo. Uma chuva, no sentido literal e metafórico da palavra inicia-se. Uma chuva de idéias, uma chuva de desafios. A estação da seca se desfaz e boas águas estão pro vim.
Feito isso, nós brincantes partimos para um defrontar com nós mesmos.
Até que ponto se conhece sobre o Projeto?
Portanto, um discutir sobre a metodologia, diretrizes e objetivos é iniciada. Um reafirmar da filosofia brincantes, mesmo que a princípio isto estabeleça-se apenas teoricamente mas que deixa
o fio de uma promessa de que muito mais será retrabalhado, ainda teoricamente, mas também cheio de prática.
Falando em prática, é no Terreiro Cultural que acontece o momento mais introjectivo no universo brincante. Cantigas, estórias, causos. É no pé da fogueira que isto acontece, o simbolismo da fogueira que reflete a figura do "Fogo Brincante", que aquece, que alimenta, que dá combustível ao movimentar brincante... E com isso, os brincantes se recolhem, e com isso os brincantes se renovam, e com isso a noite só nos mostra respostas... ré, ré, ré.....
SEGUNDO DIA
Improvisar! Uma prática que deve ser abolida no Projeto Brincantes de Teatro. Esqueçam-se definitivamente do improviso, apaguem de seu repertório tal técnica, definitivamente, improvisar não é bom... Quando se é um monitor no seu processo de ministrar aula. Foi nessa pespectiva, de preparar os monitores e facilitadores, livrando-os da sina de serem meros repassadores de exercícios, que possam compreender o Projeto como algo mais profundo, algo mais poderoso, que permita que o alunos não sejam simplesmente corpos em um movimento vazio, que se conduziu o primeiro momento de nosso dia. Um refletir sobre o que seria arte-educação. Na verdade um desmembramento, para que se compreendesse a Arte, para que se compreendesse a educação, e para com isso, o reencontro entre arte e educação, agora dissecados, estudados e discutidos reconstituísse a nível intelectual o conceito de arte-educação.
Nisso partiu-se para um trabalho grupal de reflexão, pra um embreagar de conceitos, obedecendo a uma lógica metafórica de um banquete, onde reunidos à mesa, desmembram, destrincham e devoram o alimento, mastigam em conjunto, regojitam, descartam o que de priore
não se considera nutritivo, reengolem, digerem e vomitam um produto totalmente novo, mas que deixa na corrente snguínea, o combustível para tocar a vida.
E assim, no final do dia, nossos companhiros não são mais os mesmos, a bagagem torna-se mais pesada. E com isso, o improviso retorna a seu seu lugar de origem e com isso, os corpos vazios dos alunos passam a ser preenchidos de afeto e de conhecimento .
Deixamos, permitamos que nossos alunos , acima de tudo, sejam felizes.
TERCEIRO DIA
Uma vez em Roma, faça como os Romanos!
O Retiro Cultural jamais seria o mesmo se dentro das discussões não abordássemos o "Teatro", afinal, esta é a mola mestra, aquilo que nos guia, que nos permite viajar a longas distâncias mesmo que sem sairmos do lugar, que permite revelar a nós mesmo, permite-nos sonhar.
Assim, a manha foi tomada pelo "Teatro Popular", pelo "Teatro de Rua" e por todas as formas de expressar do povo. Além disso, nós Brincantes, reafirmamos nossa relação de proximidade com a Cultura Popular. Em grupos, como verdadeiros especialistas, e ainda usando do artifício da imaginação que só o teatro dispõe, iniciamos um verdadeiro debate, uma mesa redonda em que cada grupo expós a respeito do Reisado, Pastoril, Bumba-meu-boi e demais Danças Populares. Os seminários sã um sucesso, e assim se deu o último dia de nossa Jornada...
A nossa Jornada/
Já vai terminar/
Adeus meus senhores/
Queiram desculpar
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